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  • Mercenários Do Grupo Wagner Deixam A Polônia Em Alerta


  • Ministro teme que soldados do Grupo Wagner se disfarçem de guardas de fronteira de Belarus para auxiliar imigrantes ilegais a entrarem no país.

Neste sábado (29), o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, fez um alerta sobre a aproximação de mais de 100 combatentes do Grupo Wagner à cidade de Grodno, em Belarus, nas proximidades das fronteiras com a Polônia e a Lituânia.

O Grupo Wagner é uma empresa de segurança privada russa composta por mercenários que receberam ordens do governo russo para participar de várias batalhas durante a invasão à Ucrânia.

Morawiecki acusou Belarus, país aliado da Rússia, de enviar migrantes para a fronteira, numa tentativa de sobrecarregar as forças de segurança polonesas. Ele também levantou a possibilidade de que os combatentes do Grupo Wagner possam estar disfarçados.


Nessa região, conhecida como corredor de Suwalki, há cerca de 100 km de extensão, e é uma área crucial que conecta Belarus à região russa de Kaliningrado, atravessando a fronteira entre a Polônia e a Lituânia.

A presença do Grupo Wagner nessa área pode aumentar a tensão com os países membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), incluindo, além da Polônia e da Lituânia, nações como Estados Unidos, Reino Unido e França.


Grupo Wagner Em Belarus

Há aproximadamente duas semanas, combatentes do Grupo Wagner chegaram a Belarus após terem organizado um motim contra o presidente russo, Vladimir Putin.

O convite para sua chegada partiu do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, que buscava conter a revolta contra Putin. Lukashenko também solicitou ao Grupo Wagner que ajudasse a treinar as forças militares de Belarus nas proximidades da fronteira com a Polônia.

A Polônia, uma ex-integrante do Pacto de Varsóvia e membro pleno da aliança militar da Otan desde 1999, encontra-se preocupada com a possibilidade de a guerra entre Rússia e Ucrânia afetar seu território.